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Câncer de próstata grau 7 tem cura?

Câncer de próstata grau 7 tem cura? Para ter a resposta, médico analisa biópsia em microscópio

O câncer de próstata é uma doença que afeta a glândula própria do organismo dos homens, sendo um dos tipos de neoplasia mais comuns entre eles. 

A classificação do câncer de próstata é realizada com base no estadiamento e sistema de Gleason, que avalia a extensão e o grau de agressividade do tumor. 

Dessa forma, ao receber uma graduação nos exames médicos, os homens podem estar em dúvida se o câncer de próstata grau 7 (Gleason 7) tem cura.

Um câncer de próstata com grau de Gleason 7 é considerado de risco intermediário, significando que o tumor tem características de agressividade moderada.

Hoje, vamos abordar esse tema que gera apreensão em muitos homens: o câncer de próstata grau 7 e suas chances de cura.

Câncer de próstata grau 7 tem cura?

A resposta, em muitos casos, é sim!

O grau 7, por si só, não significa que o câncer é incurável. As chances de cura dependem de diversos fatores, como:

  • Idade: homens mais jovens geralmente têm melhores perspectivas;
  • Saúde geral: pacientes com boa saúde geral tendem a ter melhores resultados;
  • Estadiamento: tumores restritos a próstata, em estágios iniciais são mais curáveis;
  • Escore de Gleason: tumores Gleason 7 (3+4) tendem a ser menos agressivos que tumores Gleason 7 (4+3).

Dessa forma, o câncer de próstata grau 7 tem cura possível, especialmente quando o tumor é detectado em um estágio inicial e tratado de forma eficaz. 

Vários estudos indicam que muitos homens com câncer de próstata grau 7 têm uma boa taxa de sobrevivência a longo prazo.

Dr. José Vetorazzo

A taxa de sobrevivência específica para câncer de próstata intermediário varia, mas as taxas de sucesso com tratamento adequado são encorajadoras.

Os fatores que podem influenciar a cura do câncer de próstata grau 7 são:

  • Detecção precoce: diagnosticar o câncer em estágios iniciais aumenta significativamente as chances de cura;
  • Estilo de vida: manter uma dieta saudável, manter-se dentro do peso, fazer exercícios regularmente e evitar fatores de risco como fumar pode melhorar o prognóstico;
  • Acesso a tratamento: a qualidade e a prontidão do tratamento também são essenciais para o sucesso.

Entenda mais sobre estadiamento e Escore de Gleason

A graduação do tumor de próstata é realizada a partir de duas etapas cruciais: o estadiamento e a pontuação de Gleason. 

Entenda cada uma dessas etapas:

1- Estadiamento

O estadiamento do câncer é um processo fundamental na gestão da doença, pois determina a extensão do câncer no corpo e ajuda a orientar as decisões de tratamento. 

O estadiamento pode ser clínico ou patológico, sendo que o clínico é baseado nos resultados dos exames antes de qualquer tratamento; e o patológico, é determinado após a análise de tecidos removidos durante a cirurgia.

Assim, inicialmente, o estadiamento começa com uma avaliação clínica completa, que inclui uma história médica detalhada e um exame físico. 

O médico pode perguntar sobre quaisquer sintomas, histórico familiar de câncer e qualquer fator de risco relacionado.

Além disso, exames de imagem são fundamentais para visualizar onde o câncer está localizado e se espalhou para outras partes do corpo como por exemplo ossos, pulmões e fígado.

Outro ponto importante é que a maioria dos cânceres é estadiada usando o sistema TNM, que é baseado em três componentes-chave:

  • T (tumor): descreve o tamanho do tumor original e se ele invadiu tecidos próximos;
  • N (nódulo linfático): indica se o câncer se espalhou para os linfonodos próximos;
  • M (metástase): refere-se à presença ou ausência de metástases distantes.

Com base nas informações coletadas, o câncer é classificado em um dos seguintes estágios:

  • Estágio I: o câncer está localizado e é relativamente pequeno;
  • Estágio II e III: indicam um câncer maior com maior envolvimento de tecidos locais ou linfonodos;
  • Estágio IV: o câncer se espalhou para outras partes do corpo (metástase).

2. O que é o sistema Gleason?

O sistema de Gleason é uma classificação global, que é utilizada para descrever a agressividade do câncer de próstata com base na aparência das células cancerígenas ao microscópio. 

Ele é composto pela soma de dois números que representam os dois padrões predominantes de células cancerosas encontrados na biópsia da próstata, assim, os dois mais comuns observados são classificados em uma escala de 1 a 5. 

Quanto maior o número resultante dessa soma, mais agressivo é o câncer. 

Uma pontuação de 1 indica que as células parecem normais e saudáveis, enquanto uma pontuação de 5 sugere que as células são altamente cancerígenas. Pontuações intermediárias refletem um estado que varia entre normal e maligno.

Essas duas classificações principais são então combinadas para formar a pontuação de Gleason, que ajuda a determinar a agressividade do câncer.

Teoricamente, a soma das notas desses dois grupos de células pode variar de 2 a 10, mas pontuações abaixo de 6 raramente são utilizadas. 

A partir do 6 é que são divulgados os graus de risco:

Infográfico com a pontuação de Gleason: 
Gleason 6: câncer de baixo risco, com crescimento lento e baixa chance de metástase;
Gleason 7: câncer de risco intermediário, com crescimento mais rápido e chance moderada de metástase;
Gleason 8 a 10: câncer de alto risco, com crescimento rápido e alta chance de metástase.

Entenda o grau de risco do Gleason 7

O grau de Gleason 7 é subdividido em 3+4 ou 4+3, sendo que o primeiro número indica o padrão predominante de células tumorais, isso significa que um 3+4 geralmente é menos agressivo que um 4+3.

Um estudo norte-americano, que avaliou 753 homens com câncer de próstata, revelou que a taxa de sobrevivência em 10 anos para um tumor 3 + 4 foi 92,1%, já quando é um câncer 4 + 3 a sobrevida ficou em 76,5%.

Tratamento do câncer de próstata grau 7

O tratamento do câncer de próstata grau 7 depende de vários fatores, incluindo a extensão do tumor, a saúde geral do paciente e as preferências pessoais. 

As opções de tratamento mais comuns incluem:

  • Cirurgia: a prostatectomia radical, que envolve a remoção total da próstata, é uma opção comum para muitos homens com câncer de próstata grau 7;
  • Radioterapia: utiliza radiação para destruir as células cancerígenas e pode ser aplicada externamente ou internamente (braquiterapia);
  • Terapia hormonal: reduz os níveis de hormônios masculinos que alimentam o crescimento do câncer, frequentemente usada em combinação com radioterapia;
  • Vigilância ativa: para alguns homens, especialmente aqueles com doenças concomitantes ou idade avançada, monitorar o câncer de perto em vez de iniciar o tratamento imediato pode ser uma opção. Em geral, esse tipo de acompanhamento é principalmente realizado para pacientes com Gleason 6 porém, pode ser avaliado em algumas situações específicas de pacientes Gleason 7.

Vale ressaltar também que a chance de uma recidiva em um paciente Gleason 7 pode acontecer, e nesta situação, o médico deverá adotar novas abordagens de tratamento. 

Entenda mais sobre as desvantagens da vigilância ativa:

Câncer de próstata grau 7: procure o Dr. José Vetorazzo

O câncer de próstata grau 7 tem cura, a depender do caso, com um prognóstico bom com as opções de tratamento disponíveis atualmente.

Porém, essa jornada para a cura começa a partir da detecção do tumor em estágio inicial, acompanhamento médico, decisões informadas e tratamento eficaz.

Além disso, ser atendido por um médico especializado em tratar tumores com os variados graus, também traz mais confiança e segurança ao paciente. Para isso, procure o Dr. José Vetorazzo.

Ele é um médico urologista com formação internacional, com ampla experiência nos tratamentos do câncer de próstata, o que inclui a cirurgia robótica.

Com mais de 10 anos de experiência, o Dr. Vetorazzo já fez milhares de atendimentos relacionados à saúde urológica, tanto para os tratamentos clínicos quanto para os cirúrgicos, e todos são testemunhas de satisfação com os resultados.

Além disso, o Dr. Vetorazzo possui certificação pela Intuitive Surgical para realizar cirurgias robóticas com a plataforma dos robôs Da Vinci (Da Vinci Surgical System). Com esse sistema, está apto a tratar diversos problemas urológicos, alcançando precisão e eficácia extraordinárias.

No entanto, vale sempre o lembrete: é essencial que homens, especialmente aqueles em grupos de risco, se consultem regularmente com o urologista e façam exames de rastreamento (PSA, toque retal e de imagens).

Essa iniciativa é muito importante para a detecção de tumores em estágios iniciais, o que aumenta as chances de sucesso dos tratamentos.

Tirinha para agendamento de consultas com imagem do Dr Vetorazzo

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