A incontinência urinária é uma condição que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, tanto homens quanto mulheres, embora seja mais prevalente na população feminina.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, essa condição urológica atinge 45% das mulheres e 15% dos homens acima dos 40 anos de idade no Brasil, o que representa cerca de 10 milhões de pessoas.
Já segundo informações do Jornal da USP, 5% da população mundial sofre com o problema.
Neste texto, vamos entender o que causa incontinência urinária, além de apresentar também os possíveis tratamentos.
O que é incontinência urinária?
Esta condição é caracterizada pela perda involuntária de urina, que pode variar em intensidade de leves perdas ao esforço físico até um esvaziamento completo da bexiga.
Portanto, o principal sintoma desse quadro urológico é a perda urinária, com gotejamento constante ou perdas ocasionais.
As causas da incontinência urinária podem ser diversas, dependendo do tipo e da gravidade. Frequentemente se relacionam com problemas temporários ou permanentes no controle dos músculos da bexiga e do esfíncter.
Pressão na bexiga ou danos ao assoalho pélvico
Na incontinência urinária feminina, a causa comum inclui os danos permanentes aos músculos pélvicos resultantes do parto.
Durante a gravidez, o útero expandido provoca uma pressão na bexiga, assim, a mulher pode sofrer perdas urinárias. Porém, após o parto, o quadro pode se reverter.
Impactos físicos de cirurgias ou tratamentos
A incontinência urinária masculina pode surgir após procedimentos cirúrgicos, como a remoção da próstata, que pode danificar os nervos e músculos responsáveis pela retenção urinária.
Distúrbios neurológicos
Distúrbios neurológicos, como AVCs, esclerose múltipla, doença de Parkinson ou lesões na medula espinhal, também podem comprometer o controle nervoso necessário para a retenção e liberação da urina.
Condições médicas
Condições como diabetes, obesidade e constipação crônica aumentam o risco de desenvolver incontinência urinária, pois podem afetar a função da bexiga e os músculos pélvicos.
Além disso, a próstata aumentada também pode levar à incontinência urinária, porque pressiona a bexiga, levando o homem a mais idas ao banheiro muitas vezes com urgência podendo haver perda de urina nessas situações.
Envelhecimento
O envelhecimento é outro fator que contribui significativamente para a incontinência, porque o corpo muda e os músculos da bexiga e do esfíncter podem enfraquecer com o tempo.
Isso significa que uretra e bexiga vão ter menos suporte, o que favorece as perdas urinárias.
Isso é agravado por mudanças hormonais que ocorrem durante a menopausa nas mulheres e alterações na saúde da próstata nos homens.
Tipos de incontinência urinária
Existem duas categorias de incontinência urinária:
- Esforço: leva à incontinência de esforço, onde a pressão na bexiga por atividades como tossir, espirrar ou levantar peso causa a perda de urina;
- Urgência: associada a uma vontade repentina e intensa de urinar, seguida pela liberação involuntária de urina, indicando muitas vezes uma condição conhecida como bexiga hiperativa.
Essa condição provoca uma grande perda de qualidade de vida para as pessoas, com repercussões que podem atingir até as esferas social, emocional e psicológica dos pacientes.
Por isso, quem está com dificuldades para segurar a urina precisa consultar um urologista, para que sejam realizados exames e apresentadas soluções que possam ajudar no resgate da qualidade de vida e da autoestima.
Diagnóstico e tratamentos para incontinência urinária
Durante a consulta, o início do diagnóstico envolve uma conversa para que o médico entenda a gravidade da perda urinária.
Para isso, o urologista pode perguntar quantas vezes o paciente urina por dia, se perde urina nas idas ao banheiro ou há quanto tempo vem sofrendo com o problema, para descobrir o padrão de vazamento.
Para diagnosticar a incontinência urinária, os médicos também realizam uma série de exames, incluindo testes de urina, ultrassonografias e estudos urodinâmicos para avaliar o funcionamento da bexiga e do trato urinário.
O tratamento da incontinência urinária varia conforme a causa e a gravidade dos sintomas. Entre as opções mais comuns, incluem-se:
- Exercícios para incontinência urinária: exercícios de fortalecimento dos músculos pélvicos, conhecidos como exercícios de Kegel, são recomendados para melhorar o controle da bexiga;
- Medicamentos: existem diversos remédios para incontinência urinária que podem ajudar a controlar a urgência urinária e reduzir os episódios de incontinência. Novos medicamentos continuam sendo desenvolvidos para oferecer mais eficácia e menos efeitos colaterais;
- Uso de dispositivos de apoio: para mulheres, já existe calcinha para incontinência urinária e outros produtos, que podem absorver perdas de urina, proporcionando mais segurança e conforto no dia a dia;
- Injeções de toxina botulínica: essa abordagem também está sendo utilizada para empregada como tratamento da incontinência porque ajuda a relaxar os músculos. Porém, não é uma solução permanente;
- Procedimentos cirúrgicos: em casos mais graves, procedimentos para sustentar a bexiga ou correções na uretra podem ser necessários.
- Tratamentos para HPB: para homens com próstata aumentada, cirurgias a laser ou até robóticas e procedimentos como Rezum, podem ajudar na diminuição da próstata, e posteriormente, na reversão da incontinência.
Veja como fica o canal da urina após a cirurgia Holep:
Prevenção e mudanças no estilo de vida
A prevenção da incontinência urinária envolve manter um estilo de vida saudável, com exercícios regulares que fortalecem os músculos pélvicos, controle de peso e boa hidratação.
Além disso, é crucial tratar comorbidades que podem contribuir para o problema, como a diabetes e hipertensão.
Algumas mudanças no estilo de vida também podem ser significativas para contornar o problema, por exemplo:
- Praticar uma micção programada, em horários regulares, para treinar a bexiga para suportar até o momento programado, ao invés de esperar a vontade de urinar;
- Urinar antes de atividades físicas;
- Evitar levantar objetos pesados;
- Evitar ingerir líquidos estimulantes, como a cafeína, antes de realizar qualquer atividade.
Incontinência urinária: consulte-se com o Dr. José Vetorazzo
É fundamental que os afetados não vejam a incontinência urinária como um inevitável efeito colateral do envelhecimento.
Com o diagnóstico correto e tratamento adequado, é possível manter uma qualidade de vida satisfatória.
Homens e mulheres que experienciam sintomas devem consultar um profissional de saúde para uma avaliação detalhada e discussão das melhores opções de tratamento disponíveis.
Então, se você precisa de um profissional experiente nas condições urológicas, procure o Dr. José Vetorazzo.
Ele é um médico urologista com formação internacional, com mais de 10 anos de experiência nos tratamentos do trato urinário.
Consequentemente, entre as suas especialidades estão as abordagens clínicas, procedimentos e cirurgias para tratamento das condições urológicas.
Tendo realizado milhares de atendimentos médicos, já obteve sucesso total em seus tratamentos, conquistando a satisfação total de seus pacientes.
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