Se você tem em torno de 40/45 anos, já sabe que é necessário cuidar da sua saúde prostática, mas você sabe o que prejudica a próstata?
Diversas pesquisas médicas já comprovaram que a idade é o principal fator que traz prejuízos à próstata, especialmente após os 50 anos, aumentando o risco de hiperplasia prostática benigna (HPB) e câncer de próstata.
Se você quer saber mais sobre o assunto e entender o que mais prejudica a próstata, continue essa leitura.
O que prejudica a próstata?
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga e na frente do reto. Sua função é produzir o líquido seminal, essencial para nutrir e transportar os espermatozoides.
Estar com essa glândula saudável é fundamental, especialmente após os 50 anos, quando problemas como o câncer de próstata ou HBP podem ser uma ocorrência comum entre os homens desta faixa etária.
Conforme já mencionado, a idade é o fator de risco mais significativo, mas outros elementos, como histórico familiar de câncer de próstata e etnia, também podem desempenhar um papel negativo. Veja os outros fatores de risco:
Idade
Pode ser bastante raro detectar o câncer de próstata em homens que estão abaixo dos 40 anos. Por outro lado, segundo o Cancer American Society, 60% de todos os tipos de câncer de próstata são diagnosticados após os 65 anos.
Fatores genéticos
Ter um parente de primeiro grau (pai ou irmão) com câncer de próstata aumenta o risco, embora apenas uma pequena proporção de casos esteja diretamente ligada a genes de alta proliferação.
Etnia
Homens afrodescentes têm o maior risco de câncer de próstata, com taxas de mortalidade duas vezes mais altas em comparação com homens brancos, segundo dados também do American Cancer Society.
Hábitos de vida
Para quem se questiona sobre o que prejudica a próstata, é importante saber que o estilo de vida também têm um efeito importante para o desenvolvimento dos problemas na próstata, especialmente para quem tem hábitos como:
- Adotar dietas ricas em gorduras trans e saturadas;
- Fazer consumo excessivo de laticínios e carne;
- Obesidade;
- Ser sedentário;
- Fumar;
- Consumir álcool de forma excessiva também podem agravar os problemas
- As infecções bacterianas podem afetar a saúde da próstata, embora não aumente o risco de câncer, trazem sintomas desconfortáveis.
Sintomas de problemas na glândula
Alguns sintomas podem evidenciar os problemas na próstata, como:
- Dor ou ardor ao urinar ou ejacular;
- Vontade frequente de urinar;
- Necessidade frequente de acordar durante a noite para urinar;
- Sangue na urina ou sêmen;
- Dor ou rigidez frequente na parte inferior das costas, quadris, área pélvica ou retal ou parte superior das coxas;
- Gotejamento de urina;
- Sensação que a bexiga não está completamente vazia.
Todos os sintomas acima são próprios da HPB e do câncer de próstata em estágio avançado, porém, em fases iniciais do câncer, o homem poderá não sentir nada. Portanto, os exames preventivos são fundamentais para um diagnóstico precoce.
Dessa forma, procurar um urologista ajudará o paciente a saber não só o que prejudica a próstata, mas também o que fazer para tratar se algum dos problemas já estão instalados.
Esse comportamento preventivo é de total importância já que o diagnóstico precoce aumenta muito as chances de sucesso dos tratamentos.
Veja mais neste vídeo:
Principais problemas que podem surgir na próstata
As principais doenças relacionadas à próstata incluem:
- Hiperplasia prostática benigna: é um crescimento benigno do tecido prostático, que pode causar sintomas urinários como frequência urinária aumentada (especialmente à noite), fluxo urinário fraco e dificuldade para urinar. Não aumenta o risco de câncer, mas pode levar a esses sintomas indesejáveis e outras complicações, como infecções urinárias que podem se agravar;
- Câncer de próstata: essa é uma das principais causas de morte por câncer em homens, especialmente após os 50 anos. Nos estágios iniciais, os pacientes podem ser assintomáticos, mas em estágios avançados, a doença pode causar sangue na urina ou no sêmen, dores nas costas, quadris ou pelve, quando o câncer se espalha (metástase);
- Prostatite: inflamação da próstata, que pode ser aguda ou crônica, muitas vezes causada por infecções bacterianas. Não aumenta o risco de câncer, mas pode também causar dor e outras dificuldades para o comportamento miccional.
O que favorece a próstata?
Enquanto os fatores de risco acima prejudicam a próstata, os cuidados regulares, como check-ups anuais e exames como o PSA, ajudam a detectar problemas precocemente.
Além disso, adotar uma dieta balanceada, com frutas, vegetais (especialmente os ricos em licopeno e vegetais crucíferos, como brócolis) e fontes de ômega-3 (como nozes, sementes e peixes) têm efeito protetor ao organismo.
Além disso, praticar exercícios e manter o peso saudável também fazem a diferença porque ajudam a reduzir a inflamação do organismo, melhorar a função imunológica e combater os efeitos negativos de um estilo de vida sedentário.
Uma ação imprescindível é discutir com um urologista quais são os exames a realizar, atitudes preventivas e, caso já esteja com algum desses problemas na próstata, entender as melhores opções de tratamento, considerando a idade, saúde geral e preferências pessoais.
Tratamento para os problemas na próstata
Os tratamentos variam de acordo com a condição:
- HPB: terapia comportamental (reduzir o consumo de líquidos antes de dormir, especialmente álcool ou cafeína), ingestão de medicamentos (bloqueadores alfa, inibidores da 5-alfa redutase) e, em casos avançados, procedimentos minimamente invasivos ou cirúrgicos;
- Câncer de próstata: opções incluem vigilância ativa (para casos de baixo risco), cirurgia, radioterapia, hormonioterapia, quimioterapia e imunoterapia, dependendo do estágio e da saúde geral do paciente;
- Prostatite: o tratamento varia de acordo com o tipo (aguda, crônica ou dor pélvica crônica) e pode incluir antibióticos, anti-inflamatórios ou outros medicamentos.
O que prejudica a próstata? Consulte o Dr. José Vetorazzo
Entender o que traz prejuízo à próstata é fundamental para que homens acima de 50 anos possam tomar medidas preventivas e procurar atendimento médico regular.
Já sabemos que a idade é o fator mais significativo, e esse não é possível mudar, mas hábitos de vida como dieta desequilibrada, sedentarismo e tabagismo também podem agravar os problemas e esses sim podem estar sob controle do paciente.
Adotar um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta saudável, exercícios físicos regulares, check-ups periódicos e, se necessário, exames como o PSA, pode fazer uma grande diferença na manutenção da saúde prostática.
Porém, a primeira medida é buscar um urologista de confiança, que tenha experiência e expertise. Se é um médico assim que você busca, consulte-se com o Dr. José Vetorazzo.
Ele é um urologista com formação internacional, com ampla experiência nos tratamentos do trato urinário.
Com mais de 10 anos atuando na área, o Dr. Vetorazzo já fez milhares de atendimentos relacionados à saúde urológica, oferecendo tratamento sempre individualizado e humanizado.

Formação acadêmica e especializações
- Graduação: Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo;
- Residência Médica: Cirurgia Geral e Urologia pela Santa Casa de São Paulo;
- Fellowship: Uro-Oncologia e Cirurgia Minimamente Invasiva no Hospital Clínic da Universidade de Barcelona, Espanha;
- Certificação: Cirurgia Robótica pelo Intuitive Surgical – Da Vinci Surgical System.
Áreas de Atuação
- Urologia Geral: tratamento de condições como hiperplasia prostática benigna (HPB) e cálculos renais.
- Uro-Oncologia: abordagem clínica e cirúrgica de cânceres urológicos, incluindo próstata, rim e bexiga.
- Cirurgia robótica: especialista em procedimentos minimamente invasivos utilizando tecnologia robótica, proporcionando benefícios como menor tempo de recuperação e precisão cirúrgica.
Não espere para agir — sua saúde depende disso!