Endereço

Rua Joaquim Floriano, 820, cj 84 Itaim
Bibi – São Paulo SP

Contatos

(11) 98856 6194

drvetorazzo@gmail.com

Blog

Tratamento câncer de próstata: as 4 opções mais modernas 

Homem cruza os dedos ao segurar queixo com expressão séria ao ouvir sobre tratamento do câncer de próstata

O tratamento do câncer de próstata evoluiu expressivamente nos últimos anos, com avanços que oferecem melhores resultados para os pacientes. 

Então, se você quer mais informações sobre esse tema, esse texto explora as técnicas mais modernas e eficazes e pode ajudá-lo a entender mais sobre qual o tratamento para câncer de próstata pode ser indicado caso a caso.  

Leia até o final!

Tratamento câncer de próstata: conheça os mais modernos

A oncologia é uma das áreas que mais têm se destacado em número de estudos clínicos que possibilitam um maior conhecimento sobre essa doença.

Constantemente há novidades, e, assim, consequentemente, com as novas descobertas, surgem também diversos tratamentos direcionados ao câncer.

No entanto, vale ressaltar que a escolha de um dos tratamentos para câncer de próstata vai depender de alguns quesitos:

  • Idade;
  • Estágio da doença;
  • Saúde geral do paciente;
  • Conversa franca com o urologista sobre qual a abordagem mais indicada para cada caso.

Veja quais são os principais tratamentos da atualidade:

1. Cirurgia robótica

A prostatectomia robótica é uma das abordagens mais avançadas para o tratamento do câncer de próstata. 

Utilizando sistemas cirúrgicos modernos como o Da Vinci, essa técnica minimamente invasiva permite uma precisão excepcional, reduzindo significativamente o risco de complicações e o tempo de recuperação. 

Esse é um tratamento de câncer de próstata inicial, ou seja, que está localizado (confinado à próstata).

Essa opção oferece uma recuperação rápida e melhores taxas de incontinência urinária e disfunção erétil quando comparado a outros métodos de tratamento.

Tirinha para agendamento de consultas com imagem do Dr Vetorazzo

2. Terapia de radiação

Outro tratamento de câncer de próstata é a radioterapia, incluindo modalidades avançadas, como:

  • Terapia de radiação de intensidade modulada (IMRT);
  • Terapia de feixe de prótons, que continua a ser um pilar no tratamento do câncer de próstata. 

Estas tecnologias permitem que altas doses de radiação sejam mais precisamente direcionadas ao tumor, minimizando o dano ao tecido saudável circundante e melhorando os resultados do tratamento.

3. Terapia alvo

Além da cirurgia robótica, uma opção para casos selecionados de câncer de próstata é a terapia alvo, que inclui técnicas como crioterapia e ultrassom focalizado de alta intensidade (HIFU).

Assim sendo, estes tratamentos visam eliminar o câncer em uma área limitada, preservando o máximo possível da área de próstata saudável e reduzindo os efeitos colaterais associados a tratamentos mais radicais.

4. Tratamentos hormonais

O tratamento hormonal é frequentemente usado em casos de câncer de próstata avançado ou quando o câncer se espalhou além da próstata. 

Novos medicamentos hormonais que atuam no bloqueio de várias etapas do metabolismo da testosterona oferecem controle mais eficaz da doença, com menos efeitos colaterais do que as formulações mais antigas.

O que é e como funciona a vigilância ativa?

A vigilância ativa para câncer de próstata é uma estratégia de gerenciamento para homens que têm um câncer de próstata identificado como de baixo risco e que não está causando sintomas significativos. 

Consiste em monitorar cuidadosamente o tumor ao longo do tempo sem tratamento imediato, como cirurgia ou radioterapia, com o objetivo de evitar os efeitos colaterais potenciais desses tratamentos.

No entanto, durante a vigilância ativa, qualquer sinal de progressão do câncer pode levar à consideração de tratamentos mais ativos. Indicadores de progressão incluem:

  • Aumento no nível de PSA;
  • Aumento da pontuação de Gleason em uma nova biópsia, indicando câncer mais agressivo;
  • Crescimento físico do tumor detectado por exame digital retal ou biópsia.

Quais são os critérios para vigilância ativa?

Como já mencionado, os candidatos ideais para a vigilância ativa geralmente têm tumores considerados de baixo risco, o que normalmente significa:

  • Câncer de próstata localizado em uma pequena área da próstata, em geral poucos fragmentos comprometidos na biópsia;
  • Pontuação de Gleason baixa (6 para a grande maioria dos casos), indicando que as células cancerosas não são muito agressivas;
  • Níveis baixos de PSA (antígeno prostático específico);
  • Toque retal normal ou pouco alterado.

Monitoramento do câncer de próstata 

O processo de vigilância ativa envolve várias etapas regulares de monitoramento e pode variar de acordo com o protocolo que está sendo seguido.

Em geral, o monitoramento inclui:

  • Exames de PSA: realizados a cada três a seis meses. O PSA é uma proteína produzida pela próstata, e seus níveis podem indicar a atividade do câncer;
  • Exames digitais retais: são realizados a cada 6-12 meses para verificar quaisquer mudanças físicas na próstata;
  • Ressonância magnética da próstata: realizada em geral anualmente para avaliação de possível progressão tumoral; 
  • Biópsias de próstata: inicialmente realizada para confirmar o diagnóstico e, posteriormente, repetida periodicamente (geralmente a cada um a três anos) para verificar se o câncer está progredindo ou alterando em agressividade.

Saiba mais sobre a vigilância ativa neste vídeo:

Saiba mais sobre o câncer de próstata 

A próstata é uma glândula essencial no sistema reprodutivo masculino, responsável pela produção de um fluido que nutre e protege os espermatozoides, sendo crucial para a fertilidade masculina.

Essa glândula pode desenvolver esse tumor devido ao crescimento descontrolado de células, frequentemente ocorrido na região periférica, que fica próxima à superfície. 

Pesquisas indicam que o câncer de próstata está fortemente associado ao envelhecimento, sendo muito mais prevalente em homens com mais de 65 anos.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta que aproximadamente 75% dos casos de câncer de próstata no mundo ocorrem nesse grupo etário.

Contudo, é importante começar a cuidar da saúde sexual masculina bem antes de alcançar essa idade.

A importância da avaliação de rotina

Os sintomas do câncer podem ser similares à hiperplasia prostática benigna, que afeta uma parte diferente da próstata, e se trata de um crescimento benigno.

Os principais sintomas do câncer de próstata podem ser: 

Sintomas do câncer de próstata Dificuldade para urinar: diminuição do jato urinário, aumento da frequência urinária, especialmente à noite, ou uma sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga; Alterações no fluxo urinário: jato urinário intermitente ou sensação de esforço para manter o fluxo; Presença de sangue: sangue na urina ou no sêmen pode ser um indicativo de câncer de próstata avançado; Dor pélvica: dor constante na região pélvica, quadris ou costas, que não é causada por exercícios ou lesões óbvias; Urgência miccional: vontade súbita de ir ao banheiro pode estar associada a comprometimento da bexiga por um tumor avançado; Ejaculação dolorosa; Diminuição do volume ejaculatório.

Do mesmo modo, além dos desconfortos mencionados acima, os pacientes também poderão sentir dores na região pélvica ou nas costas.

Ao perceber esses sintomas, é necessário buscar ajuda médica especializada o quanto antes, para que sejam realizados os exames de rastreamento já mencionados acima (toque retal, exame de PSA, ressonância magnética e até biópsias).

No entanto, é muito importante saber que a  maioria dos pacientes com câncer de próstata não apresenta sintomas, pois essa é uma doença que cresce silenciosamente. 

Além disso, também é de suma importância reforçar que todos os exames de rastreamento são fundamentais porque ajudarão a refinar o diagnóstico do urologista. 

Dessa forma, para termos uma ideia melhor sobre essa questão, é válido mencionar que o PSA não detecta 100% dos tumores na próstata, porque existe um tipo de câncer que não eleva o PSA, assim, os outros exames ajudarão a diagnosticar a doença.

Por isso, passar em consultas regulares após os 50 anos – ou antes, se o homem é do grupo de risco–, é fundamental, porque a doença pode ser detectada em fases iniciais com uma avaliação de rotina.

Ao detectar o câncer, logo depois também serão realizados exames para identificar o estágio da doença, o que será determinante na escolha do tratamento.

Entenda como funciona a escala de Gleason

A escala de Gleason, criada pelo patologista Dr. Donald Gleason nos anos 1960, é um método utilizado para classificar o grau histológico do câncer de próstata.

Com o estudo do tecido prostático retirado em biópsias, é determinada uma nota de 1 a 5, que determina a graduação do câncer, quando mais alto o número mais grave pode ser considerado o tumor.

Porém, como o grau pode ser diferente nas diferentes áreas do tumor, existe uma segunda nota. 

A combinação das 2 notas mais frequentes determina a gravidade do câncer. Assim, temos o score de Gleason, que vai de 6 a 10. Por exemplo:

  • Para um câncer de próstata Gleason 7 (4 + 3), o tratamento pode ser diferente do Gleason 6, já que esse último representa um tumor em estágio de baixo grau, enquanto o 7 é um tumor de grau intermediário.  

Tratamento do câncer de próstata é com o Dr. José Vetorazzo

Os avanços no tratamento do câncer de próstata disponibilizaram várias opções para gerenciar a doença em diferentes estágios. 

Pacientes e suas famílias podem tomar decisões informadas sobre o plano de tratamento mais adequado ao entender estas opções modernas. 

É fundamental discutir todas as possibilidades com uma equipe de cuidados de saúde especializada para garantir o melhor resultado possível no tratamento do câncer de próstata.

Como o câncer de próstata é uma doença própria do envelhecimento, é indicado que os homens acima dos 50 anos ou aqueles acima de 45 anos, que estão em grupos de risco são orientados na regularidade de consultas com o urologista.

Então, se você está com problemas na próstata ou está na idade de começar a se consultar de forma regular com um urologista, conheça o Dr José Vetorazzo.

Ele é um médico urologista com formação internacional, com ampla experiência nos tratamentos do trato urinário, o que inclui a cirurgia robótica de próstata e para outras diversas condições.

Com mais de 10 anos de experiência, o Dr. Vetorazzo já fez milhares de atendimentos relacionados à saúde urológica, tanto para os tratamentos clínicos quanto para os cirúrgicos. 

Além disso, todos os seus tratamentos são sempre individualizados e humanizados, portanto, conquistou alto grau de satisfação de todos os seus pacientes.

O Dr. José Vetorazzo possui certificação pela Intuitive Surgical para realizar cirurgias robóticas com a plataforma dos robôs Da Vinci (Da Vinci Surgical System). Com esse sistema, está apto a tratar diversos problemas urológicos, alcançando precisão e eficácia extraordinárias.

Lembre-se que a prevenção, detecção precoce e tratamento adequado do câncer de próstata salvam vidas.

Tirinha para agendamento de consultas com imagem do Dr Vetorazzo

Conteúdos

Leia também

Médicos durante cirurgia robótico para tratamento da hiperplasia prostática

Tratamento da hiperplasia prostática: 4 opções modernas

A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição muito comum entre homens acima dos 50…

Homem idoso sentado em cama demonstra preocupação com próstata aumentada e é candidato ao procedimento rezum

Rezum: Guia Completo

Rezum é uma terapia minimamente invasiva destinada ao tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB), uma…

Mão enluvada segura tubo de ensaio com sangue. É importante entender a tabela de PSA por idade

Tabela de PSA por idade: uma guia sobre a saúde da glândula

O Antígeno Prostático Específico, conhecido como PSA, é uma proteína produzida pelas células da próstata.  …

Médicos durante procedimento médico para a próstata. Rezum pelo SUS não está disponível

Rezum pelo SUS está disponível?

Rezum pelo SUS (Sistema Único de Saúde) ainda não está disponível, especialmente porque esse método…